domingo, 6 de novembro de 2011
Pescador do meu mar
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
A pura e real verdade
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Num lugar à muito esquecido
Um guerreiro está perdido
Na floresta de encantar.
Puxa-o lentamente para o fundo
Desafiando a orgulhosa sorte
E todo o grande mundo.
Uma forte luz azul puro
Teimou em aparecer
Fazendo o guerreiro renascer.
Mostrou a sua intensa cor
E à Pequena e ao Lobo sorria,
O mundo encheu-se de amor."
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Origem da amizade
E uma estrela caiu do seu lar
Na caixa de pandora e voou
Em direcção ao enorme mar.
Era a estrela da pura amizade.
Sempre a brilhar e a sorrir
Com todo o amor e serenidade
Para os seres que haviam de vir.
Naquele estranho e novo mundo
Ela encontrou o seu verdadeiro ninho:
O coração de cada vagabundo
Da vida sem quente carinho.
Essa é a origem da nossa amizade
Uma infeliz estrela cadente
Que encontrou a sua felicidade
No nosso mundo sorridente.
Por isso a maneira mais forte
De mostrar a nossa amizade
É desafiando a rara sorte
E sentir a sua saudade.
Mas nada de cruéis tristezas…
Devemos cantar, sonhar,
E mostrar a todos as purezas
Que existem em amar.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
A melhor amiga
Eu tenho pendurado um espelho encantado
E com ele vejo uma imagem pura
De um futuro destinado.
Um dia perguntei-lhe qual seria
A próxima pessoa no meu coração.
Ele respondeu que eu encontraria
Essa pessoa depois de um Verão.
A imagem que eu via
Não era de todo a melhor
Mas eu sabia que haveria
De haver algo a meu favor.
Eu sabia que no dia certo nevaria
E que no ar um cheiro puro
Apareceria iluminado com a luz do dia
Deixando para trás o escuro.
E eu tinha razão.
A minha melhor amiga apareceu
Rodeada de uma terna emoção,
Tal como o sol que nasceu.
Com os seus longos cabelos d’ ouro
E os seus doces olhos verdes brilhante
Ela é um enorme tesouro
Como nuca tive antes.
Por isso canto a canção de embalar
Para ela ficar a saber
Que estou aqui para fiar
E nada me irá deter.
sábado, 17 de setembro de 2011
O livro mágico
Escondido que tirei da estante…
Um livro velho, com um tom encarnado,
Um livro especial e brilhante.
“Uma rapariga que dançava
Graciosamente na lagoa cristalina”
E a história mágica continuava
Contando a vida da bailarina.
Ela bailava e rodopiava
Ao som da melodia da Natureza.
Passo atrás de passo, ela bailava
Sempre com muita certeza.
E as suaves palavras dançavam
De forma cativante e deliciosa
Pelas páginas que abraçavam
A minha mente amorosa.
A música invisível cobriu
O meu quarto com tons dourado…
A minha janela oeste abriu
E a melodia deixou o céu estrelado.
Ao trazer a magia ao mundo
Percebi que chegara ao final
E que não havia um segundo
Pois eu era a continuação inicial.
sábado, 10 de setembro de 2011
Girassol Encantado
A lua estava cheia
E na terra enlameada
Uma jovem rapariga passeia.
Uma rapariga de olhos brilhantes,
Alma poderosa e florida,
Mulher de hoje, jovem de antes
E flor do mar da vida.
Ela passeia de forma calma
Pensando no dia de sol…
Mas algo lhe chama a alma,
Um belo e adorável girassol.
Ela aproxima-se para ver,
Os seus olhos cintilam de emoção.
Ela nunca vira tal coisa para se ter,
Um belo girassol plantado no coração.
Mas que podia ela fazer?
Colhe-lo e mata-lo? Não!
É claro que não o ia colher.
Não ia perder algo tão são.
Por isso deixou estar
E todos os dias ia lá ter
Para cantar uma canção de encantar
Proibindo as pessoas de o colher.
Hoje se formos aquele lugar
E se tivermos sorte podemos ver
Um girassol de sonhar
Que nunca podemos obter.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Borboleta da Noite
Atravessou as ruas ainda desertas e entrou pela janela. No quarto escuro uma rapariga encontravasse a dormir. A borboleta poisou no seu peito mesmo por cima do coração e deixou-se ser sugada até fazer parte da jovem, com isto os olhos da rapariga-borboleta abriram e ao mesmo tempo o sol cobriu de luz toda a aldeia. A noite acabara e o dia começara.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Voar, apanhar uma estrela
Pelos campos de coloridas flores
E no meio do luz encontrar
O Lago dos verdadeiros amores.
Subir a alta montanha
E apanhar um flor
De gelo e de tamanha
Cor e puro amor.
Sorrir ao ver um raio de sol
A brilhar na minha face
E pensar em lançar um anzol
Para apanhar aquele enlace.
Apanhar o enlace da vida
Que um dia foi dada
Para ver protegida
Uma pessoa amada.
Voar, apanhar uma estrela brilhante
Traze-la para casa, abraçar
A alegria e viver a vida fascinante
Iluminada pelo novo e belo luar.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Anjo da guarda
Numa terra onde não existem nem monstros nem demónios, onde só existem flores coloridas, pássaros com lindas vozes e pessoas normais sem nenhum poder magico nem sobrenatural, uma jovem rapariga vive. Quando era uma criança, todos pensavam que ela era uma autêntica fonte: sempre a chorar. Muito sentimental, muito mimada, muito protegida, muito criancinha para a sua terna idade.
Com o passar dos anos os olhos foram secando, isto foi desencadeado por um amor não correspondido, amores de criança. Mas não foram só os seus olhos que secaram, a cascada de sentimentos secou e quando os sentimentos voltaram só chegavam cá fora os que correspondiam ao seu maus feitio: refilar, amuar, ser algumas vezes injusta. É claro que os bons sentimentos apareciam: alegria, saudade, amor.
Apesar de todos acharem que ela é o que eles pensam que é, ela não é por sombras o que mostra ser. Os seus olhos mostram alegria, raiva ou indiferença mas no fundo eles mostram um enorme pedido de socorro. Os anos continuam a passar e apesar do mau feitio (assim pensavam eles que era) continuar a existir ele já não era tão forte, o que é certo é que a rapariga não era tão feliz como dantes fora. Ela sentia-se frágil, como se fosse uma boneca de porcelana. O seu coração saltava feito tolo sempre que ela se sentia triste, ele saltava para que ela reagisse e falasse com alguém antes que se partisse em bocados.
Um dia, um dia como os outros (sim, um dia como os outros), ela estava bem mas a caminho de casa começou a pensar em tudo e mais alguma coisa e quando chegou finalmente a casa parecia um farapo velho, sentiasse mal e rachada, e o seu coração estava a saltar-lhe mais uma vez do peito. Então ela soube que tinha de falar com alguém. Mas quem? Não podia simplesmente falar com aqueles que a ignoravam. “Alguém…Alguém que me ajude neste momento, alguém que me agarre ou eu vou-me partir e nunca mais volta a ser a mesma.” Pensou ela. Então como por magia um anjo desceu dos céus e agarrou.
Esse anjo de cabelos castanhos e olhos cor das mais belas avelãs do mundo, esse anjo de olhos profundo e fascinantes disse-lhe que aquilo passava e que ela iria ficar bem mais uma vez. Ela chorou nos braços desse anjo doce e depois quando finalmente as lágrimas secaram ele largou e voltou para onde tinha vindo.
No dia seguinte na sua escola a jovem rapariga esta mais fresca que ontem. O seu coração estava melhor que no dia anterior e agora estava pronta para procura a sua volta o que ela a muito tinha perdido: o seu belo jasmim, a sua pura flor, o seu amor, a sua delicadeza.
Ao virar da esquina um rapaz. Mas não um rapaz qualquer… Era o seu anjo. Sim, era ele… Sempre fora ele, só que ela não o sabia e agora mais do que nunca iria proteger aquilo que lhe era sagrado, pois ela sabia que agora não estava sozinha quando fosse preciso de uma ajuda para a agarrem. Ela agora tinha o seu anjo e não o iria perder, não iria perder aquela rosa rosada.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Um sonho, uma memória
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Senhora Noite
Essa pergunta deixou-me, durante dias, semanas e anos, doente, e serei sincera, sem resposta. Até que uma moite, sim uma noite, quando a Senhora da Noite apareceu à minha frente e me envolveu com os seus braços que eu senti finalmente a resposta. E foi também nessa altura que nos meus olhos um brilho negro os inundou. A morte não é assm tão má e a noite sendo a sua mãe também não o é.
Eu tinha adormecido. Podem pensar que aquele encontro foi um mero sonho, eu propria pensava isso mas quando abri os olhos o meu quarto esta dferente. A luz do sol pintava ao de leve as paredes brancas com tons dourados e no canto da minha cama um manto negro azulado projetava a sua luz eliminando a luz dourada. Agarrei no manto e coloquei-o, nunca me sentira tão completa. Dancei até ao espelho de corpo inteiro que tinha preso à porta do armário e observei espantada e assustada a imagem daquela jovem rapariga de 16 anos de olhos castanhos, que lá no fundo eram negros com toques de azul, e de manto aos ombros.
Devo dizer que a resposta à questão ainda vive dentro de mim mas que quem quer saber esse segredo terá de esperar que a Senhora da Noite a revele tal como me revelou a mim pois da minha alma a resposta não sairá. Louvada seja a Noite!"
Este texto foi apenas uma "memória" que escrevi num momento em que o dia reinava juntamente com o barulho dos jovens. Nada de especial.
sábado, 14 de maio de 2011
Meu fogo...
"Oh mar violento, bravo e selvagem.
Oh céu azul, cristalino e suave.
Oh terra verde e mansa.
Of fogo vermelho, quente e vivo. Fogo que me consome pouco a pouco, fazendo com que me tranforme em cinzas para que depois renasça viva e nova.
Fogo que me debilita lentamente... Fogo que me aquece nas noites frias, solitárias e escuras. O mais belo de todos os elementos. Aquele que todos temem... Aquele que todos tentam usar...
Oh meu lar, doce, querido e desejado lar... Partiste e não me levaste. Que triste sina minha... O meu puro elemento foi-se para nunca mais voltar."