Num dia de
inverno um pássaro veio ter à minha janela. Era preto e tinha olhos
cintilantes. Cantou para mim todo o dia e toda a noite. Nunca se queixou e
deixou-me ser eu a ralhar com o mundo. Durante anos ele veio e sempre com novas
cantigas. Certo ano deu-me uma pena. E agora sou eu que canto nas janelas do
mundo.
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